Tudo em excesso faz mal, até mesmo água. Nestas duas últimas semanas o mundo viu estas peças em cena, sem nada poder fazer para minimizar tais excessos.
Amy Winehouse, a maior voz já produzida em terras britânicas, era linda e talentosa. Após os excessos das drogas, sobrou apenas o talento que está agora imortalizado em "Frank" e "Back to Black". Produziu menos do que a banda Nirvana de Kurt Cobain, será lembrada com a mesma saudade. Kurt, aliás, também é símbolo do extremismo das drogas.
Outro ponto de extremismo destes dias é o extremismo da corrupção, aqui e lá no velho mundo. Aqui, podemos citar a esfera federal que suga mais do que um aspirador de pó todo o dinheiro público na quadrilha que o PT instalou no poder. Lá, em terras estrangeiras, a dona FIFA, tem picos de overdose de roubalheira quando juntos, Sepp Blatter e nosso conhecidíssimo Ricardo Teixeira, se mostram mais imbatíveis que Bonny e Claide.
Drogas e corrupção, marcaram algumas das faces que o extremismo pode nos proporcionar. Mas nada se compara ao que aconteceu em Oslo na pacatíssima e riquíssima Noruega.
Anders Behring Breivik, explodiu o prédio onde funciona o gabinete do primeiro ministro Norueguês utilizando um carro bomba e invadiu um acampamento onde mais de quinhentos jovens do partido trabalhista norueguês estavam reunidos abrindo fogo e matando mais de setenta pessoas. O pior extremismo é o racial. Quando este se junta ao político e ao religioso, temos em cores vivas um tridente diabólico.
Anders, o atirador, diz ter planejado tudo isto para salvar a Europa da cultura Marxsista que está contaminando a comunidade, ódio, político. Anders, se declara cristão, ódio religioso - o marxismo não crê em Deus. Anders é alguém com fisionomia nórdica, ódio racial.
O extremismo criou a eugenia, o maior monstro do século XX, Adolf Hitler espalhou esta idéia por toda Europa enquanto esteve no poder. Pessoas com a cabeça doente de Anders, ainda colocam esta idéia em prática.
O fato só não teve uma repercussão maior ao redor do globo porque os atentados aconteceram em terras nórdicas, mas é fato que desde a segunda guerra mundial a Noruega não se via ligada a tamanha violência.
O Nazismo que era um fascismo que pregava a idéia da "raça pura", foi um câncer sem precedentes na civilização. Até hoje essas idéias são defendidas. E o que torna tudo muito irônico é que tanto Hitler como suas idéias nazistas tinham fundamento no esquerdismo. Anders, defende desta forma as idéias do monstro Adolf, logo todos estão intimamente ligados as idéias de Karl Marx.
Um ponto a ser relevado nestes extremismos é este: Imediatamente aos atentados em Oslo, a imprensa ligou os fatos a "um grupo radical islâmico" com certeza caíram da cadeira ao descobrir que tal fato estava ligado a apenas uma pessoa e esta pessoa era Norueguesa. Ligar carros-bomba ao Islã, faz parte desta cultura do medo que tem como pai Goerge W. Bush, um grande fascista americano.
Bush, representa aquela América burra, que tem medo de tudo e de todos - mas que não sabe diferenciar em um mapa, a Alemanha do Zimbábue. Anders, representa aquela Europa burra que é filha das cruzadas cristãs que usavam o nome de Deus para matar. Mas, grosso modo, Anders não é burro - ao contrário, é alguém frio, calculista e muito racional. Tanto que não precisou confrontar a polícia.
Se o extremismo é autoritário, a tolerância é democrática, pois permite a minoria ser tratada com o mesmo peso que a maioria.
E é desta democracia que o mundo está precisando, mas sem excessos, por favor.
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