Um homem é formado por suas virtudes, as virtudes são construídas com as experiências e experiência nada tem a ver com a idade, já disse sabiamente William Shakespeare. Virtude que os revolucionários franceses como Danton, Camille, Marabat e principalmente Robespierre, tratavam como algo quase divino. Virtu, como chamavam, era muito mais do que a simples definição de moral individual. Todos esses nomes citados, morreram acreditando que uma sociedade democrática era baseada em indivíduos que tinham a virtu, pois apenas através das virtudes, a democracia iria se impor sobra a tirania dos déspotas - no caso francês na pessoa de Luis XVI. O poeta inglês foi muito feliz com seus dizeres, mas deve-se ter atenção, pois quando alguém da altura histórica de William é mencionado, devido o alto grau de refinamento nas palavras, estas, podem sair distorcidas. Experiência de vida, não significa experiência de curriculum, mas foi na batida desse som que Lula entrou no palácio do Planalto e por lá ficou. Agora, o que a virtude dos deputados revolucionários franceses e as escritas do poeta inglês Shakespeare tem a ver com os políticos brasileiros ? Em especial os que estão no poder ?
Lula que está no poder há oito anos - por conta de pleitos vencidos democraticamente - quer porque quer permanecer no poder, ainda que não pode-se dizer a "todo e qualquer custo", ainda. Mas já tem seus planos para o futuro da nação, mesmo sabendo que não será ele quem estará no poder. Virtude ? Experiência ? Não, nada além da sede de poder que sempre norteou os esquerdistas do PT. É bom lembrar que quando Lula e seus companheiros tiveram a brilhante idéia do terceiro mandado, só tiraram o cavalinho da chuva pois a chiadeira foi demais para seus ouvidos marxistas. E agora usa do aparato democrático para dar continuidade aos seus ideais que vão desde ser o líder de toda a américa latina até transformar o país em uma filial de Cuba, no caso tamanho família e indícios para isso não faltam de que pelo menos a semente já tenha sido plantada. Dentro desse contexto, surge Dilma Rousseff, que até então não estava nos planos para o Planalto - o nome certo era o de José Dirceu, mas para deleite da oposição, havia um Roberto Jefferson no meio do caminho de Zeca Diabo. Tendo uma Dilma na mão e uma idéia na cabeça, os petistas desembarcaram em Madri, tendo Dilma já como candidata oficial, é bom lembrar, para fazer fotos com o primeiro ministro espanhol José Luiz Zapatero que serão usadas na campanha eleitoral da sogra do Brasil.
Dilma, como não tinha nada melhor para falar ou para ablar disse que o sucesso de Lula, também é o seu sucesso. Algo nada virtuoso para quem pleiteia o cargo mais importante do país e que além de desmerecer os conceitos de Robespierre, desacredita também as idéias de Shakespeare, pois dona Dilma, pode ter idade, mas está muito longe de ter a experiência necessária para governar uma nação, seja ela virtuosa ou não.
O simples fato de ter mencionado explicitamente que já pegou carona no sucesso do atual presidente, mostra que dona Dilma não tem nem projeto, nem passado, mas luta para ter um futuro como a primeira pessoa do sexo feminino a ocupar o cargo máximo no país - como se isso fosse justificável para dar-lhe vantagem sobre os demais canditados.
A partir dessas informações pode-se analisar que o sucesso de Lula é pertinente para Dilma angariar votos e bater no peito - perfeito. Mas e os fracassos de Lula ? Também servem de parâmetro para a candidata de esquerda ? Lula, nesses oito anos em que está no poder, não obteve apenas glórias - a maioria vinda dos fatores econômicos da receita de bolo que o ex-sindicalista copiou de Fernando Henrique, bem como alguns dos mais festejados projetos assistenciais como o "Bolsa Família", antes denominado de "Bolsa Escola". Lula retém em sua estante várias derrotas e nesse caso a maioria delas derivam das vezes em que Lula e demais comunas tiveram que voltar atrás em tentar impor suas idéias marxistas, fidelistas, chavistas e por aí vai. Vejamos:
O simples fato de ter mencionado explicitamente que já pegou carona no sucesso do atual presidente, mostra que dona Dilma não tem nem projeto, nem passado, mas luta para ter um futuro como a primeira pessoa do sexo feminino a ocupar o cargo máximo no país - como se isso fosse justificável para dar-lhe vantagem sobre os demais canditados.
A partir dessas informações pode-se analisar que o sucesso de Lula é pertinente para Dilma angariar votos e bater no peito - perfeito. Mas e os fracassos de Lula ? Também servem de parâmetro para a candidata de esquerda ? Lula, nesses oito anos em que está no poder, não obteve apenas glórias - a maioria vinda dos fatores econômicos da receita de bolo que o ex-sindicalista copiou de Fernando Henrique, bem como alguns dos mais festejados projetos assistenciais como o "Bolsa Família", antes denominado de "Bolsa Escola". Lula retém em sua estante várias derrotas e nesse caso a maioria delas derivam das vezes em que Lula e demais comunas tiveram que voltar atrás em tentar impor suas idéias marxistas, fidelistas, chavistas e por aí vai. Vejamos:
- Lula tentou diversas vezes criar uma "agência reguladora de notícias" para dar fim e cabo à imprensa nacional
- Lula tentou jogar na roda a idéia do terceiro mandato, copiando o seu amigo esquerdista Hugo Chaves
- Lula tentou abafar o caso do Mensalão, tirando o seu da reta, ao dizer que não sabia o que estava acontecendo.
Aqui não vemos a dona Dilma entrar na sala e bater no peito dizendo: "Companheiros, hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás". Aqui quando as ondas do fracasso escondem o luar das glórias lulistas, a candidata do PT faz vistas grossas. Ou seja, para garantir votos o Lulinha paz e amor serve mas só para isso e mais nada. Lula, aquele mesmo que descaradamente diz ser o principal cabo eleitoral de Dilma, o que apenas para refrescar a memória, é um ato que vai contra a Constituição tem absoluta certeza de que o pleito que se aproxima já está ganho e que assim sendo ele terá mais quatro lindos e vermelhos anos para dar continuidade à construção de seu feudo, tendo Dilma como sua mais importante marionete.
Aguardemos para mais páginas dessa história, onde o bobo é rei. Onde a rainha é a boba, onde os poderes não pertencem ao mago Merlin, mas sim ao rei bobo. E onde os súditos tem que abaixar a cabeça para tudo isso. Porque em um país que se vê como um grande campo feudal - que as vezes parece um campo de concentração, nem as palavras sábias de William com sua vasta experiência e nem as virtudes de Robespierre e cia, podem dar fim a tanta falta. Falta de virtude e experiência.
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