sábado, 23 de abril de 2011

Cristo Vive, Cristo Reina, Cristo Impera


"Minha alma espera pelo Senhor, mais ansiosa do que os vigias pela manhã, mais do que os vigias que aguardam a manhã".

Agora, é hora de espera. A espera histórica da vitória da vida sobre a morte. Da Graça Divina de nosso Senhor sobre todos os pecados. Cristo morreu como homem, jamais como Deus. Sendo filho do Altíssimo, desceu até as mais profundas foças do inferno para redimir a todos os pecadores que já jaziam antes de sua gloriosa vinda terrena para dar lugar ao limpo, no que antes havia lixo.

Jesus de Nazaré, que sofreu em agonia por não querer na sua vida humana morrer, foi santo - homem santo ao ceder as suas necessidades e medos, dando lugar para a vontade e os projetos do Pai. 
Também nós, queremos afastar o cálice que Deus nos oferece. E, oferecer não é impor. O sim, de Cristo, o sim de Maria sua santíssima mãe, o sim de Abraão ao pedido de Deus para entregar seu filho em sacrifício à Deus, foram todos sim ao pedido Divino. Foram sim, não apenas aos sacrifícios que fazem parte da vida em Deus, mas sim para as bênçãos que estas respostas positivas tiveram na história humana.

A espera do Senhor e no Senhor, vem em nossos dias contradizer as vontades humanas, de um modo muito particular considerando que vivemos na "era do botão google". A globalização e a internet reduziram as fronteiras anteriormente conhecidas pelo homem. A internet fonte quase inesgotável de conhecimento, nos fornece as respostas de forma extremamente rápida. E aqui cabe a reflexão: Para tais respostas rápidas, estamos fazendo as perguntas corretas ?
Hoje, não esperamos mais. Temos tudo pronto. Menos, quando falamos das coisas do Senhor, das coisas que vem do Alto, como nos diz o apóstolo Paulo. O tempo de Deus, nunca foi nosso tempo humano, nosso tempo medido em horas. A espera no Senhor Jesus reflete  nossa necessidade de estarmos com o Senhor. 

Sabemos hoje que Cristo venceu a morte, os pecados e o demônio, e adoramos a Cruz exatamente por isso. Não a cruz enquanto duas ripas de madeiras ligadas uma a outra, mas a cruz como árvore da vida, aquele lenho maldito, que tornou-se bendito pelo sangue do cordeiro santo imolado pelos nossos pecados.
O pântano de podridão e lama no qual a humanidade vivia, foi lavado pelo sangue de Cristo, o cordeiro de Deus que com sua lã alva, não se sujou com nossas podridões, mas tornou-nos filhos teus.

Esperamos confiantes no Senhor, o rei dos exércitos, nosso rei e verdadeiro Deus, pois Cristo vive no lugar da morte, Cristo Reina sobre toda a Graça, destruindo assim o pecado e Cristo impera sobre o mau e as trevas.

Uma Páscoa santa, abençoada e cheia de vida nova.

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