A vida como ela é, contemporânea que só ela, nos trás inúmeros benefícios dos quais somos chamados a tomar posse. A tecnologia talvez seja o grande exemplo dos benefícios dos nossos tempo, bem como as novidades que derivam do campo da saúde, mas da mesma forma que existem inúmeros benefícios no hoje - muitos inclusive inéditos na história humana, existem também os malefícios que os tempos modernos também oferecem.
Vivemos em um tempo precoce, um tempo do "botão google", um tempo onde tudo quando é para ontem já está atrasado, porque hoje em dia tudo tem que ser para antes de ontem. Um tempo onde jovens recém saídos da infância fazem sucesso desde sempre - sem ao menos terem lutado por uma carreira e que é proibido proibir, tudo é permitido, tudo é bonito por esse motivo. Dizer não é ser preconceituoso, é ter a cabeça velha, ser retrógrado.
Podemos chamar isto de modernização, de efeitos da globalização e do capitalismo que venceu as demais formas econômicas. O bispo de Roma dá a isto o nome de "ditadura do relativismo" e têm posto em seu pontificado um enorme esforço para combater de frente esta ditadura.
O relativismo é uma corrente ideológica que nivela o bem e o mau, que diz que liberdade e verdade são conhecidas quando vivemos da forma que quisermos, da maneira que bem convir. E dentro deste conceito, temos a pregação desta nivelação com exemplos de que o bem e o mau não existem, ou o mau não existe e o bem é invenção dos homens, de que Jesus Cristo foi um homem comum e que nenhuma verdade é maior do que "a minha verdade".
Aqui podemos utilizar as palavras de Paulo Apóstolo quando ele diz: "Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. Tu porém sê prudente em tudo" (II Timóteo 2, 3-5).
Estas paixões que se refere o apóstolo são justamente os desvios vindos da carne que nos afastam de Deus e sua doutrina. A doutrina de Deus é tudo o que falou e praticou o seu filho Jesus. Esta é a doutrina na qual está inspirada as tradições e as escritas da Igreja Católica. Este tempo que chega tem um tom teológico da batalha de Deus a favor de seus filhos contra nossos pecados - esse tempo é o sempre.
Mas este tempo também pode ser considerado o hoje em que vivemos - esta sociedade capitalizada que muitas vezes navega pelas correntes do relativismo que por suas bases nos faz crer que tudo é livre e sendo livre tudo é normal.
As tradições religiosas da Igreja Católica, ligadas diretamente à vida de Cristo, que é a cabeça da Igreja (celeste e institucional) nos faz crer que a vida é o maior dom de Deus e que o sendo existem razões científicas baseadas na física e na química de que as relações humanas tem por princípio a continuidade da espécie, afinal nos lembra a sagrada escritura "crescei-vos e multiplicai-vos".
A família é a instituição que mais se deteriora diante do relativismo que é a anti-doutrina da salvação. Apresentar o mau como algo bom é um pecado que toma cada vez mais espaço no nosso dia-a-dia e que este lado do relativismo tem como apoio o ocultismo.
As novidades a que são levados a ouvir estas pessoas são as novidades que o humano força para entender e aplacar na sociedade para destruir a sociedade cristã.
Tomando como exemplo prático um ato do relativismo e do ocultismo tempos a união civil dos homossexuais, os quais teimam em chamar tal ato de casamento.
O casamento é uma dos sacramentos da Igreja, onde um homem e uma mulher, por amor, deixam de ser dois diferentes e passam a ser "uma só carne", que vive sob os regimentos das tradições cristãs. O casamento não é uma cerimonia festiva apenas, é no casamento que nascem as famílias constituídas basicamente por um homem e uma mulher que posteriormente serão pai e mãe. É no casamento, como nos lembra as Bodas de Caná, que Jesus Cristo se manifesta publicamente pela primeira vez e isso tem um peso teológico enorme.
Deus se faz presente nas corretas e sãs uniões entre homens e mulheres e na sua onipresente misericórdia faz destes homens e mulheres unidos a Ele no matrimônio sacramentado por Cristo que em Caná transformou água em vinho e transforma da mesma forma a vida de duas ovelhas que escolheram viver santamente as doutrinas de Deus no sagrado matrimônio.
As pessoas querem ser contemporâneas ? Ora, a maior de todas as contemporaneidades é Deus, que é o mesmo desde sempre. E contemporâneo aos olhos humanos é continuar a viver nas tradições cristãs que acima de tudo adoram a Deus e que segundamente usam sabia e corretamente as inovações que a razão e a ciência nos proporcionam para proclamarmos as maravilhas de Deus e não para num uso torpe distorcemos as bases de sua criação, afinal como diz o apóstolo devemos ser prudentes em tudo: na fé, no amor, nas bondades e principalmente prudentes ao relativismo que de tanto moderno que quer ser, acaba sob a Graça de Deus sendo o grande e vazio nada.
É isso aí, garoto! Gostei! bjs, Cris
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