“A Terra é azul”, disse o primeiro homem a ir para o espaço. Yuri Gagari, Russo ou Soviético para ser corretamente temporal citou aquela que é uma das frases mais conhecidas pela modernidade. Nosso céu é azul, nossa atmosfera idem. Isso no campo biológico. No campo político, o nosso céu é cinza, nossa atmosfera idem.
Vive-se um momento único no mundo. Aqui, na América Latina, a corrupção e a esquerda andam de mãos dadas com o comunismo que teima em se manter vivo e ganha cada vez mais força graças ao capitalismo de Estado. Na Ásia, a China tornou-se a segunda maior economia do mundo deixando para trás os seus visinhos nipônicos graças à corrupção, à mão-de-obra escrava e ao capitalismo de Estado, fruto chinês que um dia fará o mundo passar fome, assim como outro produto made in Pequim – a pirataria, e o Irã está se armando belicamente da mesma forma que a Alemanha se armou antes de começar a segunda guerra mundial na década de 40. Louco por louco, Hitler fez o Holocausto, Mahmoud Ahmadinejad o nega. Nega mas prepara-se para fazer um para chamar de seu, já que o do titio Adolf soa como mentira conspiratória do Ocidente.
No velho continente, há velhos problemas. A xenofobia francesa é de dar cala frios tanto quando se assiste a um filme de Rob Zombie e a corrupção na Itália rivaliza com a brasileira para ver qual congresso é mais corrupto e ineficaz. Na terra de Marcel Proust, o atual presidente Nicolas Sarkozy, tenta a todo custo banir das terras francesas, os ciganos e persegue sem pudor os seguidores de Alá. Parte desses ataques derivam da ainda remanescente crise econômica-financeira-mundial que atingiu a todos no último ano e que o presidente brasileiro quis fazer acreditar que não passava de uma “marolinha”. Com a extinção de vários empregos, muitos franceses tiveram medo dos estrangeiros, pois passaram a competir com eles pelos chamados sub-empregos. Na terra de Dante Alighieri, o atual e sempre primeiro ministro Silvio Berlusconi mescla seus escândalos entre sexuais e de corrupção e os italianos até hoje não conseguiram explicações de por que todo lixo do país vai para Nápoles. Silvio deve ter a resposta.
Na América Latina o que estava bom ficou ruim e o que já estava ruim ficou ou ficará, pior ainda. Chavez, Lula e companhia marxisita e bolivariana estão conseguindo transformar a América Sulista no cotovelo do mundo, não serve para nada e só é lembrado quando dói. Ou seja, tudo o que a fraca democracia construiu nesses países a partir do final dos anos oitenta, está sendo posto abaixo pelas marretadas de todos esses governantes de esquerda que ao que parece não deixarão seus tronos tão cedo.
Para nosso alento, temos nossos amigos e irmãos africanos que tem conseguido obter mais resultados positivos do que negativos nas suas empreitadas, mesmo tendo o pior cenário do mundo e isso observando praticamente todos os aspectos da vida humana na terra, que lembremos é azul. Lá, os países estão começando a descobrir os benefícios da boa democracia e das eleições limpas. Sediaram a última copa do mundo de futebol, mas tal evento além de criar elefantes brancos em plena África serviu para mostrar uma África do Sul em mutação favorável ao povo e conseqüentemente a tendência serve para senão todos, pelo menos para a maioria dos países africanos, principalmente para os países da chamada “África Negra”, onde segundo a Organização Mundial da Saúde existem os piores índices de desenvolvimento.
Na terra do tio Sam, ou de Edgar Allan Poe, Barack Husseim Obama, mostra que é melhor na teoria do que na prática e que esta última sempre é bem mais difícil do que a primeira, mas a história o colocará como o FHC americano. A pessoa certa na época das turbulências como disse Allan Greenspan, CEO do FED, o banco central americano, que ao escrever sua biografia previu a bolha imobiliária americana em 2006, a mesma bolha que desencadeou a crise em meados de 2008. Alguns dizem que com a crise, o império americano chegou ao fim, outros dizem que é preciso mais do que isso para destruir as garras da águia da liberdade, que elas estão muito bem encravadas na atual sociedade global. De fato, a crise criou uma fissura no cristal chamado capitalismo democrático e expos não apenas a fragilidade de um sistema secular, mas também as extravagâncias dos lobos de Wall Street, que diga-se trataram os atos financeiros como crianças em uma doceria e o mundo sentiu o resultados das guloseimas. Mas estando quebrados ou não, os ianques são muito fortes no cenário econômico e possuem ainda a maior força bélica e militar do planeta, sem mencionar que são a mais importante democracia no mundo e que sempre serviram de exemplo e inspiração para outras nações.
Dentre todos estes cenários, caóticos em sua maioria, a Terra azul como sempre, ainda não se viu em queda livre diante de todas estas catástrofes apocalípticas que vislumbram no horizonte, seja americano, asiático ou europeu, horizonte que ainda verá por alguns anos um céu cinza escuro pendendo para o negro absoluto. Escuridão que tem nome e habitat natural - a corrupção, que habita o caráter dos governantes ou a falta dele. Ela, a corrupção, não deixará de existir, afinal estamos falando da vida real e não de um conto de fadas, mas ela deverá ser devidamente combatida e posta em seu lugar – a cadeia, para que o mundo possa voltar a respirar o oxigênio democrático denominado justiça. A falta de justiça unida às idéias e a liberdade corrompida das gestões esquerdopatas, levam a sociedade diretamente para o fundo do posso e como a corrupção é uma escavadeira dos princípios morais e legais das sociedades civilizadas, ao se chegar ao fim do poço, descobre-se que ainda há um alçapão. Esse alçapão existe porque a ala que deveria proteger os interesses das nações, muitas vezes fica de mãos atadas ou simplesmente faz parte do jogo. Legislativo, Judiciário e a Imprensa, fazem corpo mole ao que deveria muitas vezes ser tratado a ferro e fogo – e isso não implica em se fazer uma ditadura branca, mas em se fazer justiça. Ela, além de cega é inerte e não existe sozinha, precisa de instituições democráticas para ser posta em prática, da mesma forma que um pão para ser assado, precisa ser levado ao forno, por que caso não vá, a massa azeda e em se tratando da sociedade atual, a massa já está quase que em estado de podridão.
Os poderes existem no contexto fiscalizador. O Legislativo fiscaliza e cobra o Executivo, o Executivo fiscaliza o Legislativo no que tange a formação das leis e ambos são fiscalizados pelo Judiciário. Os três poderes existem tanto nas democracias republicanas, que tem no cargo do Executivo um presidente, quanto nas monarquias constitucionais, que possuem a Corte e um membro que exerce o poder do Executivo – normalmente um primeiro ministro. Mas independentemente da formação de poder nesses países em ambos a Imprensa exerce um papel fundamental. Ela, que em teoria é autônoma e independente a qual força está no poder fiscaliza os três poderes, para que todos exerçam corretamente seu papel a que foram designados e principalmente não atuem em excessos que vão diretamente contra a Constituição e a ordem democrática, reflexo da corrupção.
A via é de mão única. Ou toma-se partido favorável à democracia, embora de forma tardia ou o mundo redondo que é, será sim aquela aldeia global mencionada por Marshall McLuhan, mas não pelos avanços tecnológicos e sim pelo total retrocesso nos processos sociais. A nossa aldeia será um gigantesco Gulag.
A via é de mão única. Ou toma-se partido favorável à democracia, embora de forma tardia ou o mundo redondo que é, será sim aquela aldeia global mencionada por Marshall McLuhan, mas não pelos avanços tecnológicos e sim pelo total retrocesso nos processos sociais. A nossa aldeia será um gigantesco Gulag.
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