quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O idoso espírito de Natal.

Estamos em Dezembro, época de festas, reuniões, algumas tradições, (em casa temos árvore e presépio) gastos e gastos - vamos (tentar) fazer o PIB da Dilmete passar os 2%. Vivemos num período tão estranho, que dado o alto consumismo que a sociedade prega até ateu comemora o natal. Com "ene" minúsculo mesmo (Natal de verdade é com Cristo em seu nascimento).
Ontem, devido a situação atípica, já era tarde da noite acabei assistindo ao "Profissão Repórter" do, para mim grande Caco Barcellos, autor do ótimo livro/jornalismo "Rota 66". Digo atípico pois gosto deste programa - um dos poucos que presta na tv globinho, mas que devo ter dado audiência para o mesmo talvez duas ou três vezes na vida... Incluindo ontem, haja vista a hora em que passa.

Mas vamos ao que importa: O tema abordado ontem foi o ABANDONO de idosos.

Como comecei, estamos em dezembro: mês marcado por algumas coisas relevantes: nosso suado décimo terceiro - (se fosse deputado teria 14,15....), pela virada de ano e principalmente pelo Natal e o seu "espírito". Natal: nascimento do Filho de Deus Pai, nascimento do Cordeiro Imolado, do simples menino Jesus, Deus Filho...do Salvador.. Emanuel.. primo de João Batista, severo profeta..
Mas penso eu: que filhos são estes que ao bel prazer simplesmente abandonam os seus velhinhos ao mundo dos hospitais, asilos e para os ricos, casas de repouso?
Estes deixam os seus velhinhos largados, mas bem que esperam e fazem menção ao "bom velhinho" papai noel - coitado de São Nicolau que imagem fazem de Ti grande santo. Acho que em caricatura está tão mal nivelado quanto Santo Antônio de Pádua - que "só serve" para desencalhar mulheres que tem medo de ficar para tia..... Ou seria medo de ter que cuidar dos próprios pais na melhor idade deles?


A ideia inclusive de melhor idade - um eufemismo como tantos outros é de que com a vida feita, ganha e desculpe o trocadilho vivida, estes verdadeiros bons velhinhos receberão os frutos de toda a labuta da vivência: filhos criados, netos para curtir, uma aposentadoria para se viver com dignidade entre outras coisinhas a mais.
Mas não... não.. seria muito fácil se assim O fosse.... mais fácil é riscar o quarto mandamento e fugir da responsabilidade de cuidar dos pais. Fugir da Cruz.... Ahh se Cristo tivesse fugido.. é tão pavoroso que nem dá para pensar nisto.

E de pensar que nossas tradições, nossas realidades morais e éticas tem como bases as estruturas deixadas pelos antepassados nos escritos bíblicos, também.
Idosos na bíblia não faltam.... mas vamos nos ater as mulheres: Isabel por exemplo, a quem o arcanjo Gabriel visitou.  Idosa, já não poderia ser mãe. Pela Graça, esta escrita foi modificada..  O que teria sido de Isabel, de João Batista, por consequência, se S. Isabel tivesse sido abandonada...
Isabel, Ana, Joaquim, Abraão, Sara... só para relatar, idosos todos estes.

O que podemos esperar do espírito de natal, esse tal espírito de pinheiros, luzes chinesas e presentes? Presentes que a cada ano são cada vez mais caros, sofisticados e etecetera.... 


Acho que o que realmente podemos esperar é a celebração do nascimento de Jesus - Luz do mundo, Seu natal é comemorado no dia 25 de Dezembro, data outrora reservada para os pagãos celebrarem o "deus sol", pois Ele iluminou os caminhos da Verdade Divina.
E é sobre esta Luz que devemos guiar nossos caminhos neste mundão de Deus sem porteiras...Afinal... estamos em Dezembro, mês de (re)pensar sobre a vida, o ano: o que foi, o que aconteceu, o que deixou de acontecer e que nossos velhinhos sejam mais bem tratados... 
Para encerrar: Sobre estas pessoas que tem esta marca do abandono nas suas já não mais tão tenras vidas, rezemos pelos teus parentes.. Para que verdadeiramente o menino Jesus nasça em seus corações.

A manjedoura ás vezes, pode ser uma maca.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Maria

"Viva mãe de Deus e nossa,

Sem pecado concebida!
Viva a virgem imaculada,

A Senhora Aparecida! 
Virgem santa, Virgem bela,

Mãe amável, mãe querida,
Amparai-nos, socorrei-nos,
Ó Senhora Aparecida!"




Dia 12 de Outubro. Feriado nacional. Feriado de Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Aparecida.
Maria, maria.... tão simples, tão jovem quando fora mãe.. Maria da Conceição Aparecida. Como se explica a fé de simples pescadores que ao lançarem as redes encontraram esta imagem? A cabeça e o corpo. Mas esta imagem nada é diante das maravilhas mostradas por Deus sob a intercessão da Virgem Maria, para com aquelas pessoas, que cuja fé demonstraram através daquela singela imagem de barro de Nossa Senhora da Conceição.
Atenção, atenção protestantes !! Não adoramos Imagens, ok? Que fique muito bem claro. Deus não gosta muito, se é que vocês me entendem. Prove-me que a imagem fez algo e eu te provo a não existência de Deus. Ou seja, não tem como.
E quando digo que a imagem nada é, não estou desqualificando os preceitos e caminhos do Senhor na história, mas apenas mencionando que seja numa imagem de barro, seja numa aparição a pequenos pastores como em Fátima, ou para Santa Bernadete em Lourdes, a Graça de Deus, manifestada na Intercessão de Maria, não tem, nem de longe alguma comparação. 

Mas voltemos ao foco do texto.

A força graciosa da mãe Maria, salvou aqueles pescadores de uma punição severa. A graciosa força de Maria, nossa Mãe fez a criança enxergar e impediu a arrogância e blasfêmia do coronel de entrar na igreja sob um cavalo. Me explica ai, uma ferradura formar molde em pedra. Quem, pela física, ou química, ou biologia me explicar, ganha um picolé de limão. Mãe Negra, mãe dos escravos, não é a toa.... Mãe de nós escravos de nossos pecados, escravos dos males do mundo.. Ahh mãe, advogada nossa - rezamos sempre isto, que intercede, que clama por nós junto do Deus Altíssimo, criador de tudo e de todos...


Maria, Maria... a Mãe de Deus Filho.. a mãe do Verbo encarnado, aquela que avança como a aurora e que estraçalha o dragão de sete cabeças..
Simples e cheia de Poder.... Cheia de Graça. Da Graça que vem das mãos de Deus. Do Espírito Santo que repousa sobre esta mulher, que com seu Sim, mudou a história do mundo.
Maria a Imaculada sempre esteve nos planos de Deus. Um plano grande que abrangesse toda a humanidade. Nascida imaculada, prometida a José, o carpinteiro da Casa de Davi, Maria disse SIM ao arcanjo Gabriel. Como naquele dia o Céu festejou aquele sim.. Como sabia-se que a partir dali tudo seria diferente. O Deus da guerra, dos sacrifícios, do antigo testamento, mostra-se um Deus tão amoroso, que nós dá seu único filho...
E Maria, pôs-se a serviço. Não tardou e foi visitar a Isabel, sua prima. Esta, de imediato compreendeu os desígnios do Senhor, e João seu filho, haveria de batizar o Cordeiro de Deus.




 Maria, nossa Mãe, exemplo de serviço a Deus. Maria, que não se deixou vencer pelas tribulações que acompanham, habitualmente, os cristãos.
Maria, que direcionou Jesus nas bodas de Caná que ao transformar água em vinho, mostrou que nossa vida, as vezes igual à água, sem sabor, transforma-se no mais delicioso vinho, quando estamos juntos do pão vivo descido do céu.




Ahh Maria a primeira e mais cristã entre todas as pessoas. Imaculada, viu teu filho ser torturado e morto. Como estava o teu coração oh Mãe, quando retiraram Jesus morto e esquartejado do madeiro ensanguentado? Frio? Com ódio? raiva? Frustração?
Cheia de misericórdia.. cheia de piedade. Pois sobre ela: transpassaria uma lança em sua alma... Mas sobre ela repousa o Espírito Santo de Deus.
E como também foi festivo o encontro naquele domingo entre Jesus Ressuscitado e sua Mãe.
Maria assunta aos Céus.. Não menos do que isto para a Grande Mulher que mudou os rumos da história, que viva na Igreja Triunfante, intercede por nós, simples mortais para que nossos pecados não consumam nossas vidas. Mãe da piedade.
A mais bela entre as mulheres, a santa cheia de graça, intercessora máxima da humanidade. Aquela que combateu o mal com o bem, com amor, com entrega total a Deus.

Como cantamos à Virgem Aparecida: Virgem santa, virgem bela, mãe amável, mãe querida..

Ora pro Nobis !!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sinais, sinais


Vivendo, pesquisando e sempre me surpreendendo.. Infelizmente, faço parte da geração que viu ao vivo, os ataques do 11 de setembro lá em 2001. Já faz década. Mas sabe lá o porque, apenas hoje, (por uma matéria no blog carmadélio) tomei conhecimento da tal "cruz dos atentados". Um pedaço de viga de aço, que simplesmente formou-se em cruz após a queda de uma das torres... É nítido, que a peça é um pedaço de lixo retorcido, entre os milhões de toneladas de escombros que foram forjados com a destruição total das torres, após a incursão dos aviões.

Para os religiosos, isto é um sinal. A cruz, símbolo de tormento, de escândalo, um dos instrumentos de pena capital mais conhecidos no mundo, senão o mais. Já que os jacobinos gostaram de espalhar terror com suas guilhotinas....
Como fisicamente, um pedaço de viga, resistiria praticamente DE PÉ !!!!! após todo o prédio ruir abaixo? Sinais. Para os céticos e os ateus que vivem á toa, seria apenas uma coincidência. 

No mundo atual, pode parecer estranho, mas os sinais, são as vezes mais importantes, do que o milagre. Explico: Milagre, é algo íntimo, pessoal, interiorizado...  É algo, que quando acontece, parece não causar tanto impacto na sociedade. Uma sociedade, modernamente falando, que vive de consumo,  que deriva da publicidade, do visual, do mais belo, do que se mostra melhor.. Somos sim, uma sociedade comercial e publicitária... Uma sociedade de outdoors, marcas e outras coisinhas mais dos 4 P´s do marketing.
Sinal, tem a sua força, justamente nesta situação cultural e atual. Sinal é visível, é chamativo. E causa impacto, porque é um sinal.... 

Mas do que? De Deus..


Matar inocentes num atentado terrorista, acabando com vidas e mais vidas é matar o Cristo. Mas Este não morre. A Cruz, está lá para lembrar-nos a todos esta verdade. Cristo é vivo... 
Sinal de Deus... sinal de seu amor, de sua misericórdia, de sua compaixão.... "quero misericórdia e não sacrifícios".  Quantas destas pessoas, ao se depararem com a morte, num súbito tão brutal, não figuraram como o bom ladrão, ou como o filho pródigo?



A cruz de viga de aço, é um sinal não apenas para a pontualidade do 11 de setembro. É um sinal para esta geração..."Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas."
 O maior sinal que há é Cristo. E sua esposa. A Santa Madre Igreja. A cruz, vem nos dizer isto: A Igreja permanecerá em pé.
A "sociedade publicitária" que vivemos, busca em diversas pessoas, destruir a Igreja, busca aniquilar a cultura religiosa, através de governos dito laicos mas que no fundo, são ateus, com suas agendas pró-satanismo, seja aprovando o aborto, seja autorizando casamentos entre pessoas do mesmo sexo, seja perseguindo os cristão mundo a fora - neste caso, católicos e protestantes.
Uma torre do WTC nas idéias destes senhores..... Não digo neles propriamente dito, pois o Senhor nos ensinou a não revidar..


A igreja, que nos últimos anos - ou séculos - vem enfrentando crises e mais crises no clero, nas vocações, nos fiéis leigos que esvaziam cada vez mais as igrejas....
Ou seja, aviões e mais aviões sobre nossas estruturas, fazendo tudo explodir e ruir. Mas lá está ela a cruz, em pé. Crise após crise, a igreja é como massa de pão, disse uma vez o Frei Clemente Rojão. 
Pode bater, quanto mais socar mais ela cresce. E ela tem apanhando a praticamente estes dois mil anos.
E sabe porque a igreja não cai diante de tantos ataques? "Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração." 

O Filho do Homem, o Verbo encarnado, o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Não permite.
A Igreja é uma das instituições mais antigas do mundo e continuará a existir até o fim dos tempos. Sabe por que? Não é uma criação humana. Ela nos foi dada pelo crucificado. Se, a Igreja, fosse criação do homem, não teria durado duas semanas. Cada apóstolo, os que escapassem é claro, teria fugido para um canto e tudo teria findado.

Mas eis que: "Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas.'
Tão maior, que vivo, nos presenteia constantemente com os tais sinais. Para que nossa conversão - atenção ateus e comunistas!! seja verdadeira e constante...
Sejam estes sinais, algo que nos leve à Deus. Assim como são sinais, a vida dos santos. Ontem celebramos S. Francisco de Asiss.... Ahh São Francisco, quão bem nos fez o seu despojar-se de tudo..
Hoje celebramos, S. Benedito... Homem simples, mas que marcou a sua vida ao olhar para os pobres, "brincando" de Robin Hood, tirava alimentos do convento para saciar um pouco da miséria...
Sinais, sinais..
Cristo é nosso maior sinal, bem disse S. João Batista, que fora morto e degolado.... 

Como católicos, devemos entender estes sinais dos tempos... sinais, que no fim das contas, nos mostram que Aquele que é maior que Jonas e todos nós diga-se ,está presente, mesmo quando loucos resolvem fazer de prédios um alvo fácil.













sábado, 30 de junho de 2012

Sobre o bem e o mal



Um dos males do século passado foi o comunismo: estatizado, militarizado como vimos na URSS, em Cuba, na Coréia do Norte e por ai vai. Mal porque, economicamente à parte, o comunismo prega a não existência de Deus, proibindo assim qualquer manifestação religiosa, seja católica, protestante, muçulmana, judaica, só pra mencionar as maiores religiões do mundo. Nada vezes nada.
Aí temos um pouco de história que todos já sabem, mas vale lembrar: o capitalismo vence, sendo liderado pelo Tio Sam, o comunismo, perde força - mas não deixa de existir, muitos Estados aderem ao novo modelo econômico e pronto. Somo todos felizes.
Mas não é bem por aí.
Se, o comunismo foi tachado como o mal do século XX, o mal do século XXI é filho legítimo das idéias comunistas, chama-se relativismo e tem ganhado de braçada dos religiosos neste mundão de Deus.
Vejamos:
O relativismo nivela o bem e o mal, transformando assim o mal em algo bom, ou na verdade, passando esta impressão. Algo na linha de Nietzsche, que diz basicamente que para alcançar a felicidade não se pode haver barreiras sociais ou morais na formação de uma pessoa. As normas da Igreja Católica, bem como de outras religiões seriam um bloqueio para a real felicidade. Isto, grosso modo é relativismo. É esta nivelação por baixo do mal para com o bem, para com as normas sociais, morais e que são os freios de nosso livre arbítrio, onde passa-se a viver numa sociedade onde é proibido proibir. Todavia é importante mencionar que as críticas feitas por Friedrich Nietzscheatravés de sua vasta obra contribuíram muito para o desenvolvimento moderno, em se tratando do pensamento existencialista do ocidente em que ele é considerado um dos mais importantes pensadores ao lado de Marcel Proust, Fiódor Dostoéviski, Eduardo Galeano, Martin Heidegger, Michel Foucault entre outros.


Mas quando o assunto é a liberdade há contradições fortes que batem de frente com a doutrina cristã


Quer exemplos de como o bigodudo pensava? Lá vai:
"Deus está morto. Viva Perigosamente. Qual o melhor remédio? - Vitória!". 
ou então
"Deus está morto mas o seu cadáver permanece insepulto."

E porque o relativismo é um grande mal? 

Para entendermos melhor este mal vamos falar um pouco sobre algumas figuras ligadas ao relativismo como: o secularismo, o consumismo desenfreado e os ateus. Os ateus são pessoas que não acreditam na existência de Deus, por tabela vivem um comunismo ideológico e não mais estatizado. Pois o comunismo  que prega a não existência de Deus sendo o mal do século XX, transformou-se em relativismo, que nivela o bem e o mal. Este por sua vez utiliza-se de várias mascaras, justamente para propor o mal como algo bom.
E aqui vem minha pergunta: Os ateus não acreditam em Deus. E no demônio? Acreditam?
O grande ganho, por assim dizer, do relativismo e do comunismo é justamente vender a ideia de que o mal não existe, ou se existe é na verdade algo bom, ou então não tão mal assim. Aliás, esta é uma vitória do mal.
Os ateus juntamente com aquelas perguntas rasas e infantis: "Se o seu Deus existe porque acontecem coisas ruins no mundo?" ou então quando alguém religioso morre: "Por que o seu Deus não salvou essa pessoa de tal doença?" ou quando acontecem catástrofes naturais: "Onde estava o seu Deus que permitiu esse terremoto que matou milhares?" propagam sem perceber a doutrina do mal, relativizado.

Um fato curioso: nunca vi um ateu questionar a existência do mal, apenas de Deus. E porque não o fazem? 
Algumas sugestões:

1) Porque gostam do mal? Acho que não seria a resposta certa, embora algumas pessoas tenham esta preferência de vida, estão aí os espíritas e os macumbeiros que não me deixam mentir.

2) Ou não questionam o mal por ter medo? Mas não admitem este medo, pois ao admitirem medo do mal, automaticamente estariam declarando a existência do bem, logo de Deus?

Aceito outras sugestões.....


Mas ainda sobre os ateus: gostaria também de entender o porque de não satisfeitos em negar Deus em Sua existência, ainda gostam de provocar as doutrinas que corroboram na divindade. 
É muito fácil ver estes ateus não apenas questionando mas também caluniando a Igreja. Ora, quanto ao questionamento, não há objeções que façam, mas quanto a baixar o nível - já que perdem em argumentos - para tentar destruir a Igreja e seus seguidores. E ainda não entendem que através do relativismo e do ateísmo estão espalhando o mal e há quem se declarando ateu quase considera ou trata o ateísmo como uma religião. Vai entender esse povo....


E o que seria este mal?


Já que os ateus, amigos íntimos do relativismo não dão a cara a tapa para explicar o mal, ou, ao menos questioná-lo, vou utilizar como base um certo Agostinho.
Vamos lá para alguns de seus pensamentos:


"Mas de onde vem o mal se Deus é bom e fez todas as criaturas boas?” “Porventura da matéria que ele [Deus] usou?”  “O Onipotente teria sido impotente para convertê-la [a matéria], de modo que nela não permanecesse mal nenhum?”“Que onipotência era a sua se não podia criar algo de bom sem o auxilio de matéria não criada por ele?” . O que em Santo Agostinho era um mero questionamento a fim de se encontrar respostas, em outras pessoas estas mesmas perguntas podem adquirir um tom acusatório. E acaba-se por não se ver que, na existência de Deus, o problema do mal deve ter uma solução digna da sua bondade e da sua sabedoria, ainda que talvez misteriosa e impenetrável aos nossos meios limitados de conhecimento e racionalidade em face da grandeza dos planos da sua Providência. Afinal, é bom lembrarmos que a vida que nos é dada como graça e dom de Deus não acaba com a morte física.


Santo Agostinho ainda menciona que: “O mal não tem natureza alguma; pois a perda do ser é que tomou o nome de mal”   O ser em Deus, o ser sob a vivência da Luz, do Espírito Santo que lá no princípio criaram (sim, no plural pois estamos falando da trindade santa) todas as coisas e viram que eram boas. E não estou aqui questionando o "big ban" mas indo muito além disto. A existência de Deus, ofusca o período cronológico, pois o tempo de Deus, Kayrós, não se mede em dias. Deus antes da criação, simplesmente existia pois é dele que nascem e são criadas todas as coisas: as visíveis e as invisíveis é o passado infinito, como menciona o próprio Santo Agostinho.
Quanto a esta perda do ser, nós podemos ver  da seguinte forma: a perda do ser humano, enquanto ser humano. E isto vai contra o que diz Nietzsche que cita que para se encontrar o ser humano não pode ter barreiras nem freios. O encontrar-se, é o oposto de perder-se e este encontro em Deus é o que gera o bem, pois Deus é o bem. E para que este encontro aconteça e principalmente permaneça as normas sociais, éticas e morais da tradição e da Igreja devem ser vivenciadas.
E não devemos ver estas normas como correntes, a não ser correntes que segurem o mal.


Vejam:
São exatamente estas noções sociais, morais e éticas que formam a construção da psiquê humana, dando-nos assim bases para entendermos o certo e o errado e não a porteira aberta que Nietzsche nos apresenta. 
Outra maneira de analisar o pensamento de Santo Agostinho, quando se trata da perda que tornou o mal, podemos seguir a linha da física: não existe escuridão. Escuridão é a ausência de luz. E na mesma linha: não existe o frio. Frio é a ausência de calor. 
O Mal, que deriva de uma perda, é a perda do bem é a ausência deste bem.
Para completar esta parte, podemos citar também que o mal, que deriva de uma perda, pode também derivar de uma corrupção, ou seja, grosso modo aquilo que foi coagido a agir de má forma, ou até mesmo má vontade - esta no sentido de perversão. Santo Agostinho cita que: "o mal não é senão a corrupção ou do modo, ou da espécie, ou da ordem naturais. A natureza má é, portanto, a que está corrompida, porque a que não está corrompida é boa. Porém, ainda quando corrompida, a natureza, não deixa de seboa; quando corrompida, é má", Logo temos algo que podemos estruturar como a matéria ou o ser são bons por natureza que deriva da criação divina, mas por perda ou corrupção, torna-se má, mas torna-se má, pelo efeito bloqueador que o mal gera sobre o bem, pois mesmo sendo má, ainda em essência é boa.
Aí alguns poderiam dizer: Mas Deus não é onipresente? Sim, Ele é onipresente. Então se Ele está em todos os lugares, todos os lugares cultivariam apenas o bem e não existiria o mal, mas devemos ter claro que existe no meio deste caminho o livre-arbítrio. 


E o que é o livre-arbítrio?


E eis que surge o tal do livre-arbítrio, algo que o livro do gênesis nos mostra muito bem: quando Deus criou o homem e a mulher a sua imagem e semelhança, depois de ter criado toda a natureza e o cosmos na sua forma física e visível.
O livre-arbítrio nasceu, quando Eva provou do fruto proibido e convenceu Adão a prová-lo também. Um gesto que teve início não quando a serpente, que representa o mal tentou Eva, mas quando Deus disse que daquela árvore eles não poderiam provar o fruto. (Engraçado que no folclore popular, a maçã foi caracterizada como tal fruto proibido. Se eu fosse um dos grandes artistas que tivesse pintado esta obra teria usado uma jaca como fruto e não uma simples maçã, mas isto claro não vem ao caso.)
Pois ao dizer ao jovem casal que não poderiam comer daquela árvore e sendo apenas esta a única regra que havia, os espertos lá foram persuadidos por uma cobra falante e desobedecendo Deus, provaram do fruto. Logo, passaram a se perceber nus e tiveram vergonha disto e quando Deus foi dar uma passeada pelos jardins do paraíso, ambos se esconderam por medo. A desobediência é o primeiro pecado, o primeiro mal da humanidade e o medo de Deus é apenas resultado deste ato de pecado.


Claro que tudo isto deve ser compreendido numa forma ampla, afinal, gênesis, nos mostra uma fábula para mostrar que desde sempre o ser humano é propenso à  desobedecer Deus.  
E esta desobediência tem total relação com o livre-arbítrio e sobre este tema, Santo Agostinho menciona que: "Mas quanto a esse mesmo livre-arbítrio, o qual estamos convencidos de ter o poder de nos levar ao pecado, pergunto-me se Aquele que nos criou fez bem de no-lo ter dado. Na verdade, parece que não pecaríamos se estivéssemos privados dele" 
Sem dúvida que se Deus tivesse agido desta forma, não haveria tentação, nem pecado algum, mas aí não seríamos seus filhos e sim bonecos nas mãos do Criador. Ele seria um Tirano que não nos permitiria viver, mas sim apenas existir. O capítulo 15 do Evangelho de Lucas nos mostra isto e nos dá uma valiosa lição. Deus nos deu o livre-arbítrio, não para termos o direito de errar, pecar e cultivar o mal, mas para que em Sua graça, mesmo quando pecamos e erramos e ao vermos que isto não é bom, arrependidos, possamos mesmo assim ser amados como filhos.


Santo Agostinho ainda menciona que: "Somente o homem pode ser feliz ou infeliz, porque é racional e dotado de livre-arbítrio" Ou seja, cabe ao homem escolher entre o bem e o mal, entre agir de forma ética e moral ou o seu oposto. Mas também cabe ao homem o direito da escolha de amar.  Jesus resumiu as leis de seu tempo em apenas duas: Amar à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. E neste cenário, só pode amar aquele que é livre para determinar esta escolha na vida.
Alías, é bom mencionar: Se não houvesse o livre-arbítrio, a Paixão, morte e ressurreição de Jesus, não teria sentido nem valor.


Ou seja, pelo livre-arbítrio que nos permite escolher, o Bem mostra assim através de nossos atos, a graça de Deus: na caridade, na generosidade, no amor, na alegria e na fé.


Sobre o mal, mesmo sabendo que a serpente nos tentará, devemos também ter em mente que onde havia trevas, Deus criou a luz. Deu-nos também seu filho Jesus e o Espírito Santo. E guiado pelo Espírito Santo, um certo Simão, um simples pescador aceitou de coração aberto, de livre-arbítrio abraçar a fé mostrada e vivenciada por um certo carpinteiro e assim o mundo o viu tornar-se o primeiro Papa, com a consciência de que as portas do inferno não prevalecerão, ou seja, o mal não vencerá. Pois nesta pedra está edificada a Igreja, outro presente de Deus.


E hoje, no dia de São Pedro nosso primeiro Papa, podemos nos lembrar que: para combater o comunismo, o Espírito Santo nos deu como sucessor de Pedro, o Papa João Paulo II e quando o comunismo mudou de cara e virou relativismo, a Graça misericordiosa e infinita de Deus, nos deu também como sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI.


Afinal estas portinholas não vencerão.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ateísmo vazio, ateísmo nada

Inúmeras vezes ao longo da história, o homem questiona Deus e Sua existência. Isto grosso modo é salutar, pois nossa fé em Sua existência amadurece, deixa de ser criança, ao constatar o óbvio: Ele existe. 
Não devemos viver uma fé primária, pequena, rasa, superficial. Deste amadurecimento nos percebemos filhos de Deus. Na sua Graça somos chamados a ser exemplo, a ser continuidade do que Ele fez. A estes damos o nome de cristão, pois seguimos o Cristo. Seguimos e Nele cremos.

Deus, aquele que existe, nos dá o chamado livre arbítrio, ou seja, o poder da escolha. Felizes nós que cremos, que amamos a este Deus que na sua eternidade e misericórdia, nos faz percebe-lo em seu Filho, que escolha maravilhosa optamos. Santo Agostinho disse: "Tarde te amei oh beleza tão antiga e tão nova. Tocaste-me e ardi por tua paz."
Esta aí um ótimo exemplo do que quero falar. Poucos homens questionaram e ao mesmo tempo buscaram a Deus como ele. Está lá em "Confissões", basta ler a sua história. E poucos homens na mesma proporção o encontraram e tiveram intelecto para verbalizar o que é Deus e como a Sua existência é real.

Questionamos Deus? Sim, espero que sim. Destas questões, Ele próprio nos responde: "Sou Eu, não tenhais medo". Paulo de Tarso, o apóstolo, na sua carta mais importante - a dirigida aos Romanos, questiona-se sobre o amor de Deus (último post) e finaliza: estou persuadido de que nada nos separará do Seu amor.

Amor este que se faz presente na história humana, sendo o único caso de amor que se faz vivo na pessoa de um ressuscitado, que fora morto como bandido, marginal e que nos perdoou por isto, salvando assim toda a humanidade, isto inclui aqueles que não acreditam na existência de Deus, perceba-se.
Este amor e esta existência são tão sublimes que a celebramos na sagrada Eucaristia.  Como é lindo, santo e pacificador para nossa vida, podermos celebrar esta Paixão.

Mas, diante de tudo isto, existem aqueles que seguem cegos diante de tanta luz. Existem aqueles que, guiados por pensamentos e ideologias modernas se atêm ao relativismo e ao ateísmo, negando assim a Sua existência. Estes, usam de falácias das ciências para justificar e contrapor Deus. Karl Marx, Frederick Nietzsche, entre outros tentaram e humanamente fracassaram em suas "modernosas" teorias de matar Deus.


A respeito dos ateus e sua infeliz doutrina e visão, posso garantir-lhes: o ateísmo é uma das estradas do relativismo e do ocultismo, pensam estes senhores que estão certos, que a religião certa é não ter religião, ou então o certo é ter uma para critica-la.  Crianças chorosas e mimadas, nada além disto. O ateísmo é um grande vazio, um imenso nada.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Quem nos separará do amor de Cristo?

“35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? 36 Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro (Sl 43,23). 37 Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou. 38 Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, 39 nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 8, 35-39)

Pelo amor, temos a Verdade. Não a verdade no sentido de um ponto de vista, mas a Verdade maiúscula, sábia e sendo propositalmente redundante a verdade verdadeira.
Paulo o grande apóstolo, nos questiona. Quem poderá nos separar do amor de Cristo e após citar algumas possíveis alternativas (ou desculpas), o mesmo Paulo menciona: “estou persuadido” de que nada poderá afastar o amor de Deus, em Cristo logicamente, por nós. 
Seguidamente ao questionamento que dá transcorrer ao texto, Paulo nos cita sete formas de uma possível separação do amor de Jesus:

A tribulação: Tudo o que nos ocorre de mal no dia-a-dia, tudo o que nos perturba com base no pecado, nos afasta de Deus. A tribulação, nos dias de hoje, pode ser representada pela imensa falta de tempo que todos têm para com Deus, seja no sentido de participação e demonstração da fé em uma comunidade/igreja, seja nos meios sociais como a família, os amigos e no trabalho. A tribulação também pode ser vista como as nossas decepções na vida, algumas vezes ligadas à Igreja, por meio dos nossos pastores, por exemplo. As tribulações, grosso modo, são todas as nossas fraquezas na caminhada do encontro com o Senhor.

A angústia: Talvez nada mais humano dentro do sofrimento do que a angústia. Ela até tem um pai intelectual: Martin Heidegger, filósofo alemão é tido como o pai da angústia e por conseqüência, um dos pais do existencialismo, assim como Dostoievski, romancista russo, autor de Crime e Castigo, obra pela qual o castigo do crime é a consciência que pesa, é a angustia. Angustiados por nossos pecados, somos sufocados para a vida que Cristo nos proporciona, para a vida que nos é ofertada.

A perseguição: O apóstolo Paulo foi causador de perseguição aos cristãos, quando era Saulo, um influente rabi. Depois do encontro com Cristo, passou para o outro lado da espada, sendo ele o perseguido. A perseguição, nos remota hoje as nações não cristãs como Nigéria e China que perseguem com violência a manifestação da fé em Jesus, é um fator potencial de desapego e barreira do nosso amor para com Deus.

A fome: Aqui podemos nos concentrar em dois aspectos: a fome física e a fome no sentido espiritual. A fome em seu sentido natural ou físico nos faz pensar na grande diferença social que existe no mundo. Não falo em luta de classes, como defendia Karl Marx, mas a fome que assola o mundo deriva de grandes transtornos sociais e econômicos, criando assim uma frieza, uma dureza nos corações, que indignados com tal realidade culpam unicamente a Deus pelo cenário. Deus, por sua vez, nos dá o raciocínio na ciência da economia para justamente humanos que somos termos condições de diminuir esta desigualdade. Outra forma espantosamente sábia do Senhor demonstrar seu amor nesta situação é quando Ele age através da Providência.
Já a fome no sentido espiritual, nesta busca incessante e natural que temos do encontro com o Senhor, muitas e muitas vezes percorremos caminhos paralelos aos caminhos do Senhor. Outras vezes percorremos o caminho contrário a Ele. Novamente aqui podemos citar Paulo apóstolo, como alguém que percorreu esta via que findou juntamente no seu encontro com o Senhor Jesus, ao passo que Saulo morreu, tornando-se Paulo.

A nudez: Uma das grandes frentes de batalha de Paulo em suas cartas é justamente a postura casta que um cristão deve ter. Paulo menciona a luxúria como um dos mais graves pecados mortais e combate fortemente alegando que a carne e o espírito são obras de Deus e, portanto ambos devem ser colocados a seu serviço e de certa forma a uma vassalagem. O ser vassalo de Deus, não implica numa visão medieval, mas no sentido de sermos fiéis ao nosso Senhor ao passo que somos livres para esta escolha. Esta visão sobre a nudez traz á tona também o sentido da fidelidade no matrimônio, um sacramento que é inúmeras vezes tratado como não sendo algo santo, quando, por ser sacramento o é.

O perigo e a espada:  O perigo da distância. Da distância dos nossos corações junto ao Cristo. Este perigo nos mata, nos afasta e abre caminho para um perigo moderno: o relativismo, o nivelamento oculto do mau como se fosse algo bom, do pecado que se vende como Graça, mas que é podre. A espada é a justiça, não a de Deus, esta infalível, mas a justiça dos homens, ou melhor, a falta dela. Quando os homens criam uma sociedade injusta, seja do ponto jurídico ou social, esta mesma sociedade esqueceu-se e distânciou-se dos ensinamentos de Jesus.


São Paulo questiona o que nos separa de Deus, mas completa dizendo que nós, na graça de Deus, somos mais que vencedores. A caridade de Deus bem como os discursos dos que o seguem livre e santamente tem uma conotação moderna. Somos mais que vencedores é uma frase que caberia não apenas na sociedade cesariana de Paulo, com suas disputas e torneios, mas também nos dias de hoje, haja vista que modernamente falando, esta frase reflete muito o que nossa atual sociedade busca. Esta modernidade no sentido de atualidade da palavra de Paulo e do sentimento de vitória que Deus nos permite vivenciar é vital para combatermos as pseudo-modernidades que são na verdade correntes ideológicas que vão contra o que Deus nos ensina.


Quando alguém está persuadido, significa que está para lá de convencido de algo. Paulo teve uma experiência muito profunda no seu encontro com Jesus Cristo e esta persuasão lhe garante proclamar não apenas que Jesus é o verdadeiro Cristo, filho do Deus vivo, mas que assim o sendo, Deus vivo, Este é autor de todas as criaturas, visíveis e invisíveis e que ambas são inferiores à Graça de Deus, de tal modo que nem mesmo os homens ou os anjos podem nos afastar do Seu amor, que nos é dado através de Jesus Cristo, o cordeiro imaculado que se entregou por nós.


Somos levados a crer e nos é proposto por Deus que por mais dificuldades que possamos vir a ter na vida, independente do tempo em que vivemos, que o amor de Deus é justificado no seu Filho. Não um filho que morreu, mas um Jesus vivo na Eucaristia, o pão vivo que nos afasta de todos estes questionamentos, e nos aproxima intimamente da Santidade, pois diante de Deus, temos as respostas para nossos corações, principalmente quando a pergunta é: Quem poderá nos afastar do amor de Deus? E Ele mesmo em nossos corações responde: Nada.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E Ele Chegou. É Natal de Jesus.

Contam os católicos que tudo começou com Gabriel fazendo uma visita à Maria para lhe anunciar a vinda do filho de Deus. Como amamos o Cristo e como amamos Maria por dizer sim.
Contam os protestantes que tudo começou com Gabriel fazendo uma visita à Maria para lhe anunciar a vinda do filho de Deus. Os protestantes amam o Cristo, mas não ligam para Maria.
Contam os judeus que tudo já tinha começado e que Gabriel fez uma visita à Maria para lhe anunciar a vinda de um profeta de nome Jesus, aquele que seria o Cristo. Os Judeus não ligam nem para o Cristo e nem para Maria.
Os ateus dizem que tudo isto não passa de mentira. Que nunca existiu Gabriel, nem Maria, nem Cristo muito meus Deus.

Na verdade as coisas não começaram com o arcanjo Gabriel visitando Maria, para lhe dar a mais bela das boas novas. Tudo começou muito antes, antes da física explicar a origem do universo. Antes dos contos judaicos do livro do gênesis e toda sua turma: Adão, Eva, Cain, Abel, Noé, etc. Tudo começou no sempre, pois Pai, Filho e Espírito Santo existem sempre, são três e um, juntos e ao mesmo tempo e assim sendo os três fizeram-se presentes no nosso mundo humano.

O Pai, criou o céu espiritual, a terra, as coisas visíveis e invisíveis e nos enviou o filho, lá com Gabriel, Maria, José, a cidade de Nazaré e tudo o mais.
O Filho, nos deu ensinamentos, fundou a Igreja, mostrou como se ama, morreu numa cruz assassinado como se fosse um bandido, ressuscitou, sim Ele ressuscitou e voltou para o Pai, depois sua mãe, Maria, também foi levada aos Céus. Os católicos entendem. Os protestantes e os judeus não muito.
O Espírito, aqui ficou, foi a bússola da igreja primitiva, dos primeiros santos, e nos guia até hoje neste mundão de Deus. O Espírito é um presentão do Pai e do Filho para todos nós, sejamos católicos, protestantes ou judeus.. O Espírito veio até para os ateus.

E Neste Natal, de Jesus de Nazaré, independente do seu ponto de vista sobre religião e sobre Deus, este blogueiro deseja a todos:

UM FELIZ NATAL !!!